Frases
"O coração que se ganha é o que se dá em troca" – Marcelino Freire
quinta-feira, 17 de março de 2011
Fábulas de Esopo - A Galinha dos Ovos de Ouro
A clássica história da galinha que botava ovos de ouro é com certeza conhecida de muitos, mas todos compreendemos bem seu real significado? Esta bela fábula, transcrita e adaptada ao longo dos séculos, teria sido originalmente mais uma de autoria do lendário grego Esopo, portanto, vale a pena sempre revisitá-la. Vamos a ela:
A Galinha dos Ovos de Ouro
Um homem tinha uma galinha que punha ovos de ouro. Achando que por dentro ela era só ouro, matou-a, mas não encontrou nada de diferente das outras galinhas. Assim, em vez de descobrir o enorme tesouro que esperava, perdeu até o pequeno lucro que ela lhe dava.
Cuidado com a ambição. Contenta-te com o que já tens.
A ambição e cegueira do homem são colocadas em evidência nessa história. A inconformação com o que já se tem, a sede por mais, a cobiça. Novamente um conceito, uma ideia que permanece em destaque desde tempos remotos até os dias de hoje.
É muito comum atualmente não darmos valor à nossa galinha dos ovos de ouro, ao que temos, e ficarmos querendo mais e mais, numa busca praticamente infinita, seja pelo que for. Se não frearmos essa conduta, própria do ser humano, podemos uma hora acabar como o homem da Galinha dos Ovos de Ouro, que tinha tudo e por mero capricho ficou sem nada.
Reflitam!
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"É muito comum atualmente não darmos valor à nossa galinha dos ovos de ouro, ao que temos, e ficarmos querendo mais e mais, numa busca praticamente infinita, seja pelo que for. Se não frearmos essa conduta, própria do ser humano, podemos uma hora acabar como o homem da Galinha dos Ovos de Ouro, que tinha tudo e por mero capricho ficou sem nada."
ResponderExcluirMas vamos pensar por outro lado. Vai que ele achava a fórmula da criação do ouro. Eu acho que quem não arrisca não petisca.
É um ponto de vista bem interessante o seu, Nelson, mas creio que "quem não arrisca não petisca" não se encaixe muito bem neste caso. A questão aqui não é exatamente essa. A moral da fábula se constrói ante a ambição, o quanto a sede por mais (de maneira exagerada) pode levar alguém à sua própria ruína. O homem da história não teria porque arriscar qualquer coisa, ele já tinha tudo o que precisava para viver. Sua ambição cega que o sentenciou. E mesmo que achasse a fórmula do ouro, isso não a amenizaria (sua ambição), muito pelo contrário!
ResponderExcluirÉ. A fábula é muito boa e a mensagem também. O meu exemplo não se encaixa nela. É só pra reflexão mesmo. Para quando uma pessoa se deparar com uma situação refletir se vale a pena arriscar e realizar sua ambição ou é melhor viver em paz com o que tem sem ter que perder tudo. :)
ResponderExcluirSim, sim, totalmente válido, desde que a "ambição" desta pessoa não seja nada que ela realmente não precise (esse é o grande dilema!). Aí sim o "quem não arrisca não petisca" entraria bem mesmo.
ResponderExcluirAfinal, só se consegue alguma coisa, quem dá as caras, como dizia o autor Paul Arden... ou o mundo só se apercebe quem se apercebe dele, nas palavras do escritor egípcio Naguib Mahfuz. :D
É tá bom.
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