Voltando a falar de games! Gente, há cerca de um ano atrás, falei sobre o lançamento do Nintendo DSi XL, videogame portátil da Nintendo que foi lançado ano passado e que se tratava apenas de mais uma variação do consagrado Nintendo DS (ao lado do Lite e DSi), que desde 2004 é um verdadeiro fenômeno de vendas e público, graças às suas duas telas, uma delas sensível a toque, e diversidade de jogos oferecidos. Com a popularização recente do 3D, devido a filmes como Avatar, muito vinha sendo falado a respeito de um sucessor do aparelho, que a princípio seria capaz de gerar imagens 3D, mas nada oficial tinha sido divulgado. Isso até a E3 (maior evento mundial dedicado a games) daquele ano, onde foi então apresentado o Nintendo 3DS. Uma proposta "simples" é a grande aposta da Nintendo: 3D sem os tradicionais óculos!
E agora em janeiro de 2011, estamos quase às vesperas do lançamento do novo portátil, que mantém várias das características dos modelos anteriores, como a tela sensível a toque e as câmeras (sendo que agora temos duas para fotos em 3D), mas que traz uma série de novos recursos e possibilidades.
Neste mês, houve um evento de apresentação do novo sistema à imprensa, numa solenidade típica, comandada pelo presidente da Nintendo of America, Reggie Fils-Aime, que desvelou boa parte das características do novo DS.
O vídeo na íntegra (em inglês) pode ser visto logo abaixo:
Para resumir, filtrei algumas das principais novidades do novo portátil da Nintendo, em relação aos modelos anteriores. São elas:
– Display superior 3D sem óculos (Resolução de 800x240 com 3D desligado e 400x240 por olho com 3D ativado);
– Direcional analógico (pela primeira vez em um portátil da Nintendo);
– Giroscópio e acelerômetro, que captam os movimentos feitos com o aparelho, similar ao Wii Remote;
– Botão HOME, que, como no Wii, conduz direto ao menu principal do sistema;
– Botão de ajuste do efeito 3D, que permite controlar o grau de como o efeito se comporta, podendo até desligá-lo;
– 2 camêras externas, de 640x480, capazes de tirar fotos em 3D, além de usadas em jogos;
– Áudio Stereo que, com fones de ouvido, pode simular áudio 5.1;
– Caneta Stylus extensiva até 10cm;
– Novos game cards podem armazenar até 8GB;
– Carregador agora é uma base, onde o sistema deve ser encaixado (bateria durará em média 3-5 horas);
– Vários softwares virão no sistema, como um editor de Miis (populares avatares digitais personalizáveis) , editor de fotos, interpretador de cartões de realidade aumentada (o aparelho virá com alguns inclusos), canal de internet e diversos outros.
– Possibilidade de trocar informações com outros sistemas 3DS enquanto se anda (bastando passar por alguém que tenha um e ambos estejam em modo sleep);
– Retrocompatibilidade com os Game Cards de DS e DSi;
– Sistema de Virtual Console (similar ao do Wii), que permite baixar jogos de GB, GBC e GBA para o console;
– Cores iniciais: Aqua Blue e Cosmo Black;
– Lançamento: 26 de fevereiro no Japão, 27 de março nas Américas;
– Preço: 25.000 yens, 250 dólares, provavelmente entre 800 e 1000 reais;
– Dimensões bem similares às do DSi, exceto a tela superior, mais retangular que a de baixo;
– Terá português (brasileiro) como idioma selecionável.
(O sistema mantém a básica tela sensível a toque e conectividade à internet via Wi-Fi)
A notícia da criação de um portátil da Nintendo em 3D remota ao início de 2010, quando surgiram os primeiros boatos e especulações. Hoje, vejo que o marketing massivo feito pela companhia japonesa vem dando certo, como sempre, e o 3DS está em grande evidência, em sites, blogs e na boca de todos. A tecnologia, nas palavras da Nintendo, é única, nunca antes vista, e promete uma imersão jamais imaginada em um jogo. Será? Espero que todo este hype não acabe decepcionando (como o Wii decepcionou alguns). O fato é que ter 3D sem óculos é mesmo uma grande atração. Os cinemas e TVs de hoje oferecem filmes e imagem em 3D, mas ainda dependentes dos incômodos e antiquados óculos. Quebrar este padrão sem dúvida será uma grande revolução!
O segredo por trás do Nintendo 3DS está em um efeito chamado estereoscopia, obtido atráves de duas imagens, com leves alterações angulares, que são enviadas uma a cada olho. Ao enxergamos ambas, levemente deslocadas, em pontos-chave, temos a formação de uma terceira imagem, criada por nosso cérebro, que nos dará a sensação do 3D propriamente dito. Esse efeito também ocorre graças à paralaxe, que é quando se utiliza objetos de diferentes tamanhos, com velocidades diferentes, a fim de criar um aspecto de pronfundidade aparente. Por tais razões, tem-se dito que o aparelho seria prejudicial a crianças menores de 7 anos, o que a Nintendo confirmou recentemente, e já faz o alerta aos futuros compradores.
Tenho um DSi, o qual adoro e ainda desfrutei pouquíssimo de seu quase infinito repertório de possibilidades, mas confesso que fiquei empolgado (e quem não ficou?) com as possibilidades que o 3DS pode trazer. Jogos de peso, como Zelda, Mario Bros, Resident Evil, Street Fighter IV, Mario Kart, Pilotwings e Metal Gear Solid já estão em desenvolvimento, além de dezenas de outros, o que garante uma ótima apresentação do console, se ele for mesmo tudo o que diz ser!
Um dos fatores que creio que não agradou foi a curta duração da bateria. O DSi já teve uma redução em relação ao DS Lite, e agora mesmo com menor brilho o tempo não deve passar de 5 horas! Será que já não se tem tecnologia para se fazer baterias mais duradouras? Ouvi dizer que as de lítio podem durar bem mais do que as atuais duram...
Mas os pontos fortes são mesmo os mais destacáveis. Giroscópio e acelerômetro tornarão bem intensa a experiência de jogo, e será engraçado ter que fazer as mais variadas evoluções com o console nas mãos! O áudio melhorado, simulado em 5.1 com fones, também impressiona, e deve colaborar muito para criar a atmosfera dos jogos. Game cards de até 8GB? Não é à toa que a qualidade gráfica de alguns títulos como Resident Evil e Metal Gear Solid mais parece um jogo de Wii. O sistema de troca de informações, ativado simplesmente ao passar perto de outro 3DS também parece ser interessante (apesar de ser um pouco estranho à princípio...), e se der certo da maneira como divulgaram, será uma boa interação entre jogadores (que, pelo que entendi, podem ser desconhecidos até então!). Ah, outra coisa legal, o console estará disponível com o nosso português como opção de linguagem! É a primeira vez que isso acontece, e mostra como a Nintendo está mudando sua visão em relação a nosso país, onde tem mercado bastante forte. A realidade aumentada também parece encontrar um lar perfeito no novo sistema, e promete inúmeras possibilidades interativas, através das câmeras do portátil. E para finalizar, ter um Virtual Console no 3DS também é mais uma ótima jogada da Nintendo, uma vez que o do Wii não traz jogos dos famigerados Game Boys. Assim, clássicos do GB, GBC e GBA poderão ser baixados para o 3DS.
Bom, tudo isso parece ótimo não é? É o que todos esperam. Como a Nintendo é líder absoluta no ramo de portáteis, é quase certo que o 3DS obtenha êxito imediato. Só para constar, um outro detalhe que faz falta ao atual DS (DSi ou XL), agora quanto à conexão à internet, é a ausência de um flash player, que impossibilita a visualização de vídeos e afins. Espero que o 3DS traga este recurso, que hoje em dia é tão comum em Iphones e etc, além de uma melhor interface na web. Ah! Espero também uma nova versão do Flipnote Studio, o ótimo programa de animação que acompanhou o DSi, e popularizou bastante as animações no estilo flipbook, quadro a quadro. Com as possibilidades do novo sistema, imaginem o que não daria pra fazer no Flipnote!
A vontade de ter um 3DS logo no lançamento é tentadora, concordam? Isso até vermos o preço que o mítico aparelho chegará por aqui. 250 dólares, com multas e taxas deve passar os R$1000,00 facilmente, e aí a vontade vai para o ralo. Mas também tem outro fator que não me anima muito a adquirir o aparelho tão subitamente: as futuras versões. Provavelmente, em breve a Nintendo deve lançar upgrades do 3DS, quem sabe um 3DS Lite ou 3DSi, ou até 3DS LX? (risos!). Brincadeiras à parte, claro que os nomes seriam outros, mas isso é quase certo de acontecer, e também bastante natural, portanto creio ser mais válido esperar um pouco, e ver como o público reagirá a essa nova tecnologia, e aguardar as próximas versões, que talvez corrijam o "problema" da bateria ou algum outro que o sistema venha a ter, a exemplo das evoluções do primeiro modelo do DS original até o XL.
Para concluir, vídeos de alguns jogos (lembrando que o efeito 3D não é visível senão no próprio 3DS):
O vídeo na íntegra (em inglês) pode ser visto logo abaixo:
Para resumir, filtrei algumas das principais novidades do novo portátil da Nintendo, em relação aos modelos anteriores. São elas:
– Display superior 3D sem óculos (Resolução de 800x240 com 3D desligado e 400x240 por olho com 3D ativado);
– Direcional analógico (pela primeira vez em um portátil da Nintendo);
– Giroscópio e acelerômetro, que captam os movimentos feitos com o aparelho, similar ao Wii Remote;
– Botão HOME, que, como no Wii, conduz direto ao menu principal do sistema;
– Botão de ajuste do efeito 3D, que permite controlar o grau de como o efeito se comporta, podendo até desligá-lo;
– 2 camêras externas, de 640x480, capazes de tirar fotos em 3D, além de usadas em jogos;
– Áudio Stereo que, com fones de ouvido, pode simular áudio 5.1;
– Caneta Stylus extensiva até 10cm;
– Novos game cards podem armazenar até 8GB;
– Carregador agora é uma base, onde o sistema deve ser encaixado (bateria durará em média 3-5 horas);
– Vários softwares virão no sistema, como um editor de Miis (populares avatares digitais personalizáveis) , editor de fotos, interpretador de cartões de realidade aumentada (o aparelho virá com alguns inclusos), canal de internet e diversos outros.
– Possibilidade de trocar informações com outros sistemas 3DS enquanto se anda (bastando passar por alguém que tenha um e ambos estejam em modo sleep);
– Retrocompatibilidade com os Game Cards de DS e DSi;
– Sistema de Virtual Console (similar ao do Wii), que permite baixar jogos de GB, GBC e GBA para o console;
– Cores iniciais: Aqua Blue e Cosmo Black;
– Lançamento: 26 de fevereiro no Japão, 27 de março nas Américas;
– Preço: 25.000 yens, 250 dólares, provavelmente entre 800 e 1000 reais;
– Dimensões bem similares às do DSi, exceto a tela superior, mais retangular que a de baixo;
– Terá português (brasileiro) como idioma selecionável.
(O sistema mantém a básica tela sensível a toque e conectividade à internet via Wi-Fi)
A notícia da criação de um portátil da Nintendo em 3D remota ao início de 2010, quando surgiram os primeiros boatos e especulações. Hoje, vejo que o marketing massivo feito pela companhia japonesa vem dando certo, como sempre, e o 3DS está em grande evidência, em sites, blogs e na boca de todos. A tecnologia, nas palavras da Nintendo, é única, nunca antes vista, e promete uma imersão jamais imaginada em um jogo. Será? Espero que todo este hype não acabe decepcionando (como o Wii decepcionou alguns). O fato é que ter 3D sem óculos é mesmo uma grande atração. Os cinemas e TVs de hoje oferecem filmes e imagem em 3D, mas ainda dependentes dos incômodos e antiquados óculos. Quebrar este padrão sem dúvida será uma grande revolução!
Nintendo 3DS e seu carregador, que será acoplado à sua base |
O segredo por trás do Nintendo 3DS está em um efeito chamado estereoscopia, obtido atráves de duas imagens, com leves alterações angulares, que são enviadas uma a cada olho. Ao enxergamos ambas, levemente deslocadas, em pontos-chave, temos a formação de uma terceira imagem, criada por nosso cérebro, que nos dará a sensação do 3D propriamente dito. Esse efeito também ocorre graças à paralaxe, que é quando se utiliza objetos de diferentes tamanhos, com velocidades diferentes, a fim de criar um aspecto de pronfundidade aparente. Por tais razões, tem-se dito que o aparelho seria prejudicial a crianças menores de 7 anos, o que a Nintendo confirmou recentemente, e já faz o alerta aos futuros compradores.
Tenho um DSi, o qual adoro e ainda desfrutei pouquíssimo de seu quase infinito repertório de possibilidades, mas confesso que fiquei empolgado (e quem não ficou?) com as possibilidades que o 3DS pode trazer. Jogos de peso, como Zelda, Mario Bros, Resident Evil, Street Fighter IV, Mario Kart, Pilotwings e Metal Gear Solid já estão em desenvolvimento, além de dezenas de outros, o que garante uma ótima apresentação do console, se ele for mesmo tudo o que diz ser!
Comparação de tamanho do 3DS (preto) com os outros membros da família DS. Notem também a elegância do Game Boy Micro! |
Um dos fatores que creio que não agradou foi a curta duração da bateria. O DSi já teve uma redução em relação ao DS Lite, e agora mesmo com menor brilho o tempo não deve passar de 5 horas! Será que já não se tem tecnologia para se fazer baterias mais duradouras? Ouvi dizer que as de lítio podem durar bem mais do que as atuais duram...
Mas os pontos fortes são mesmo os mais destacáveis. Giroscópio e acelerômetro tornarão bem intensa a experiência de jogo, e será engraçado ter que fazer as mais variadas evoluções com o console nas mãos! O áudio melhorado, simulado em 5.1 com fones, também impressiona, e deve colaborar muito para criar a atmosfera dos jogos. Game cards de até 8GB? Não é à toa que a qualidade gráfica de alguns títulos como Resident Evil e Metal Gear Solid mais parece um jogo de Wii. O sistema de troca de informações, ativado simplesmente ao passar perto de outro 3DS também parece ser interessante (apesar de ser um pouco estranho à princípio...), e se der certo da maneira como divulgaram, será uma boa interação entre jogadores (que, pelo que entendi, podem ser desconhecidos até então!). Ah, outra coisa legal, o console estará disponível com o nosso português como opção de linguagem! É a primeira vez que isso acontece, e mostra como a Nintendo está mudando sua visão em relação a nosso país, onde tem mercado bastante forte. A realidade aumentada também parece encontrar um lar perfeito no novo sistema, e promete inúmeras possibilidades interativas, através das câmeras do portátil. E para finalizar, ter um Virtual Console no 3DS também é mais uma ótima jogada da Nintendo, uma vez que o do Wii não traz jogos dos famigerados Game Boys. Assim, clássicos do GB, GBC e GBA poderão ser baixados para o 3DS.
A realidade aumentada também será um dos novos recursos oferecidos pelo Nintendo 3DS |
Bom, tudo isso parece ótimo não é? É o que todos esperam. Como a Nintendo é líder absoluta no ramo de portáteis, é quase certo que o 3DS obtenha êxito imediato. Só para constar, um outro detalhe que faz falta ao atual DS (DSi ou XL), agora quanto à conexão à internet, é a ausência de um flash player, que impossibilita a visualização de vídeos e afins. Espero que o 3DS traga este recurso, que hoje em dia é tão comum em Iphones e etc, além de uma melhor interface na web. Ah! Espero também uma nova versão do Flipnote Studio, o ótimo programa de animação que acompanhou o DSi, e popularizou bastante as animações no estilo flipbook, quadro a quadro. Com as possibilidades do novo sistema, imaginem o que não daria pra fazer no Flipnote!
A vontade de ter um 3DS logo no lançamento é tentadora, concordam? Isso até vermos o preço que o mítico aparelho chegará por aqui. 250 dólares, com multas e taxas deve passar os R$1000,00 facilmente, e aí a vontade vai para o ralo. Mas também tem outro fator que não me anima muito a adquirir o aparelho tão subitamente: as futuras versões. Provavelmente, em breve a Nintendo deve lançar upgrades do 3DS, quem sabe um 3DS Lite ou 3DSi, ou até 3DS LX? (risos!). Brincadeiras à parte, claro que os nomes seriam outros, mas isso é quase certo de acontecer, e também bastante natural, portanto creio ser mais válido esperar um pouco, e ver como o público reagirá a essa nova tecnologia, e aguardar as próximas versões, que talvez corrijam o "problema" da bateria ou algum outro que o sistema venha a ter, a exemplo das evoluções do primeiro modelo do DS original até o XL.
Para concluir, vídeos de alguns jogos (lembrando que o efeito 3D não é visível senão no próprio 3DS):
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