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"O coração que se ganha é o que se dá em troca"Marcelino Freire



segunda-feira, 19 de abril de 2010

Bienal do Livro 2010: minhas impressões (I- Introdução)


Pessoal, o Diálogos passou os últimos dias sem conhecer nenhuma atualização, pois estive bastante imerso na Bienal Internacional do Livro do Ceará, que ocorreu nessa última semana, aqui no Centro de Convenções de Fortaleza e terminou ontem, dia 18. O maior evento literário da cidade, mais uma vez, mostrou boa organização, estrutura e programação: um seleto grupo de convidados, juntamente com homenagens, lançamentos, palestras e diversas outras atrações.

Esta postagem é a primeira de uma série, onde falarei um pouco de minhas impressões do evento, sobre os aspectos e circunstâncias que pude presenciar. Como falei na primeira postagem sobre a Bienal, aqui no Diálogos, desta vez eu estava disposto a viver o evento mais intensamente, pois nos últimos meses tenho me reaproximado muito da literatura, entre escrevendo e lendo avidamente, com a ideia de publicar algo mais próxima do que nunca. A Bienal, desse modo, não poderia ter acontecido em melhor momento!

Através do site do evento (que na minha opinião demorou bastante para entrar no ar), pude ter uma prévia do que estava por vir: Pedro Bandeira e Marina Colasanti. Ver esses dois nomes na lista dos convidados foi mais uma maravilhosa coincidência para mim, que recentemente começava a ler e estudar sobre eles. Agora era só esperar.

A feira teve seu início no dia 9 de abril, uma sexta-feira. Fiz questão de ir neste primeiro dia. Não haveria nenhuma palestra ou apresentação que me interessasse, mas seria bom para conhecer logo o ambiente, que nos dias seguintes me seria tão familiar, e sondar logo algum bom livro a um bom preço.

Fiz algumas fotos deste primeiro dia, que nem de longe lembram o caos que foram os últimos. Dá até pra ver a extensão do tapete vermelho no chão. Nesta primeira ocasião, estava tão bom de transitar pelos corredores que acabei conhecendo boa parte dos principais estandes. Fotos a seguir:







Com tranquilidade, achei uma pequena mina de ouro em um dos estandes: livros semi-novos (mas em ótimo estado) por ridículos R$3,00. Gastei bons minutos revirando os volumes, e saí com uma sacola bem cheia. Tinha Marina Colasanti, Guimarães Rosa, e até Drummond. Foi um bom começo, para me aquecer do que estava por vir. Ao final do primeiro dia, soube que Ziraldo também viria para a Bienal. Pronto, não teria como ficar melhor! No dia anterior, eu fazia a postagem sobre o ABZ aqui no Diálogos, sem sequer imaginar que poucos dias depois poderia assistir a uma palestra do grande Ziraldo. Era até difícil de acreditar ;)

Voltando a falar da feira, no pavilhão principal, havia, além das dezenas de estandes, um bem montado café, climatizado, decorado artesanalmente e bastante acolhedor. Nos primeiros dias, foi um ótimo ponto para parar um pouco, comer alguma coisa e folhear os livros recém-comprados. Vejam abaixo:






Foi neste cenário relaxante, onde tive a primeira grata surpresa do evento, sem estar esperando nada, além, é claro, de um calzone e um suco (risos). Só fui descobrir depois que o grandioso espaço também era usado para outra finalidade, além de café. Intitulado "O galo de ouro", como parte da homenagem da Bienal à escritora cearense Rachel de Queiroz, ali aconteciam lançamentos de livros e bate-papo com escritores. Pois bem, nessa hora acabei assistindo a um desses lançamentos. Não conhecia o livro. Não conhecia o autor. Mas sabia que seria algo interessante e instrutivo de se ouvir. Seria a primeira vez que acompanharia o lançamento de um livro, e o melhor: com a presença do autor.

Na próxima postagem, falarei de quem se trata, e o desenrolar de tudo. Também falarei mais um pouco sobre a feira, que já me dá saudades!

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